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Se, como a senhora dissera, não passamos de veículos dos genes, por que razão tantos de nós têm vidas tão extravagantes? O nosso propósito genético - a transmissão do ADN - não se cumpriria igualmente bem se vivêssemos vidas simples, sem esgotarmos a cabeça em turbilhões de estranhos pensamentos, dedicando-nos unicamente à preservação da vida e à sua transmissão? Haveria algum benefício para os genes no facto de vivermos vidas tão retorcidas, para não dizer bizarras?
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